Bem se sabe que a vida é estranha. Nisso não há novidade, mas, sempre que um dia raia com seu astro rei - para os íntimos uma estrelinha de apenas 5ª magnitude -, ofertando sua luz, sua vida, seu calor e o mais importante, gratuitamente, eu me pergunto: por quais motivos tudo existe no lugar de não existir e, se tudo existe, por quais outros motivos desta maniera e não de outra?!
Ouvo Belchior e penso no meu Professor de Filosofia que tive a oportunidade de conhecer no ensino médio: Nemésio Silva Filho... O mesmo que a estrutura me impedia de tomar uma breja
no fim de semana falando de Poesia, arte e política... posto que na sala de aula - este cárcere Estatal que padroniza desde o fardamento maternal das primeiras letras, até o último grau de instrução Catedrático -, o resto da turma - ou seria Rebanho? - não nos deixavam Falar Realmente?!
Calo pensando no em meus sobrinhos e no significado do vocábulo VIDA.
Temo. Tremo... tomo uma e outra e fumo. Fecho a porta do quarto e ainda assim a fumaça é posta como incômodo. Falo com meu Irmão mais velho e penso em tudo... Pela segunda vez ele fala como amigo, eu me tranquilizo. Mesmo assim, sei de minha condição de Humano, limitado e medroso e cheio de dúvidas e medos...
Certo ou errado sou assim mesmo. Todavia, é um sentimento que me estima em alto valor...
Por vezes é um morto de cada lado - então são dois, aliás, sou múltiplos... - Sentir e Pensar.
O Amor me abraça e o tenho com porto, a razão me ancora... literalmente me rebaixa ao fundo deste mar já escuro que é o Ser... assumindo isso corro o risco deser chamado de tolo e até cietificista fajuto, posto que não tenho título honorável, mas, por pensar cá dentro de mim, sou chacoteado de pedante - eu ligo?... não.
No fundo, sou um sentimentalóide desmedido e quero dizer com isso, que Amo a Mulher que é a Companheira dos dias e as noites nesta selva de rotina e horário que uma cidade qualquer neste mundo que não é meu, posto que eu não escolhi nenhuma Lei deste lugar sujo que é a Cidade, nenhuma regra Moral deste Estado usurpador!
O que eu realmente quero é algo simples e que todos nós sabemos que é urgente e possível; Felicidade. Calo.
Outro dia raiará, e, levo as horas em atraso e leio algo que realmente me oferta prazer em segundos entre uma obrigação em outra... Escrevo um verso ou outro quando realmente consigo. Sofro de uma síndrome nemeada por mim como síndrome do papel em branco, ou, um mero hiato criativo que dura meses. Há muito tempo não escrevo nada com decência. Aliás, muito tempo que não escrevo nada.
Calo.
Parafraseando:
"... Olho o meu rosto no espelho e depois vou dormir...".
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em suma;
ResponderExcluirpra quê tu bebe, enjoado?!