terça-feira, 12 de maio de 2009

Canção e dose de rum

O poeta é
Um ente solitário.
E numa noite sem lua,
Dorme com a luz acesa
Para mentir em sua crônica,
________Ou,
Como mini-contista,
Ou ainda,
Um futuro romancista fracassado.

E a última estrofe anuncia:
A lua é o palácio dos solitários
E quando não é vista,
____________É só você
E o escuro espaço vazio...
O de dentro
____________E o de fora.

2 comentários:

  1. Sinto falta da lua às vezes...
    Embora precise esquece-la por um tempo...
    Um dia de sol talvez....

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  2. Teu pedido de te mostrar umas minhas de antes...essa é de 2008....mas não sei se do começo do ano ou do meio...por ai

    Junte-se a mim nesse canto horrível,
    Nessa dor
    agonizante
    Nesse suor peverso,
    Meu ser está triste
    pela alma dos condenados
    Que foram tragados
    Por um mundo de ilusão
    Vivendo dia ápos dia
    Comprando coisas em Vão
    Me veêm dizendo que não são culpados
    pela tristeza dos escravos
    Que a vida é sorte
    de não ter nascido com a condenação
    de não ter dinheiro
    Enquanto roupas caras vem e vam
    Crianças pelas estradas
    Pedindo um pedaço de pão
    "Tristeza não tem fim
    Felicidade sim..."
    Cantam os homens que um dia tudo vai mudar
    Que um dia tudo poderá mudar
    Que a vida é uma montanha russa
    (não consigo repetir mais as mesmas palavras)
    Que a luta é válida
    Que só chorar não resolve-
    Meus olhos não conseguem
    Meu corpo não aguenta
    Meu choro é por todos:
    condenados
    e
    condenados!

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