quinta-feira, 4 de junho de 2009

reductio ad absurdum

Não sei bem qual a funcionalidade desta postagem, mas, já estou aqui mesmo...

Tenho andado meio bambo das pernas, dos pulmões e do juízo - agora lembrei de uma piadinha sem graça que geralmente uso; meu juízo ficou na placenta de mainha, ou, a outra que é simplesmente um porre; só tomo juízo se tiver 80% de álcoooooool! -, no entanto, nem só de mazelas minha vida é [de]composta.

Tenho andado furioso com a programação das televisões... não param de falar na merda do avião que espatifou-se! Que caiam mais 20! Foram apenas burgueses felizes e suas malas...

Duvido que olhem para as filas da saúde pública, duvido que olhem para a deseducação, eu duvido! Estão mais preocupados e preocupadas com a copa do mundo!

VIBREMOS!
A lona está armada e os/as palhaços/as somos nós!

A passagem subiu, três vivas para a patronal e para a prefeitura do PT!
Aproveitemos os buracos nas ruas e banhemo-nos todos e todas!

Vamos lá, cantemos os rumos incertos da vida, as mediocridades, as loucuras cotidianas e celebremos com muito mais vigor as cadeias embrutecidas de horas cinzentas nas cenzalas pintadinhas de azul...

Ó rotina! Estrangule esta voz que a desonra!

...

E só hoje vi uma pergunta feita há dias ao meu eu lírico... Esta é a pergunta; "qual é a tua poeta?" HEIN?
Poeta? Respeite minha barba rala! Por quais motivos tenho de ser amável com as pessoas?
Ora, será que não posso mais duvidar do que uns místicos chamam "revolução"?
Daí vomitam uma pergunta dessas... Não sei não... Ainda por cima me insultam com a alcunha de poeta!

"Eu quero é botar meu bloco na rua!" Eu já desisti até disso...
A decomposição começa; catarro envolto em sangue.

Desculpem-me os/as bitolados/as mas, Paulinho da Viola é fundamental!

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