Diletante
e egoísta.
Muito
espelho
e sem ligar para
sofismas,
capciosamente
abraço o desejo pelo acaso
como
quem sorri para dentro
e não para outrem.
Ora rude, ora, sempre...
com uma palavra-pólvora
ou uma proposta traiçoeira
por entre os dentes...
Espinho aberto em botão.
A nova manhã me aguarda,
quedo aos braços delas,
anestesiado pelo êxito da satisfação,
tratamos de nossas feridas,
e sorrimos mais e mais...
Paradoxo de Epicurista
ou câncer não tratado.
Atravesso a rua e te versejo
um sorriso,
mesmo amarelado pela nicotina,
é teu e para ti,
tu que me arrebatas
dia após noite.
Que me suporta e toleras.
Com meu ego agigantado
e minha coleção interminável de
mediocridade e falhas...
Ao fim,
um palhaço-bufão-rancoroso.
Mas ando de bicicleta e quando chove,
tenho preguiça pelo frio e,
quando sol, tenho sono pelo calor...
- desde quando isso é bom?
- ora, noutro quando quero.
Ao chão vai ao espelho, quebra-se em incontáveis pedaços...
- Sete anos de azar!
- Talvez o teu e da humanidade, pois, estarei multiplicado em cada partícula fragmentada.
-...
-...
-...
-...
-...
-...
-...
[...]
-...
-....
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"Que me suporta e toleras"
ResponderExcluir... Digo o mesmo meu Amor.
Amo-te de Amor bem grande.