domingo, 25 de julho de 2010

Germinal

Ela possui uma mão que aplaca fúrias e isso não é parte dessa mediocridade que possui os dedos e descreve o que dentro pulsa. Retalhos costurados e com um esmero agigantado. O vento levou o verme e o fantasma não reluz. Há tempo de espera e tempo de espreita. Tento abraçar a calma do sorriso que ela lança aos olhos que possuo nestas covas onde guardo meus olhos.

Não há espaço para esperanças em minhas mãos, bolsos, linhas ou ainda nas fotos desfeitas de preparo e técnica. Sou meio tapado, mas, esperar não dá rock, nem samba...

- Esta é a parte em que escrevo - Não soltemos as mãos.

Desmotivos aos montes poderemos juntar. Erros e mais erros. Medos e outras coisas que em nosso âmago rastejam ou, saltitam.

No entanto, Maior é a pequena palavra que é nossa. A casa e o corpo, as bicilcetas e todo o resto que cabe e descabe nas cestas e garupas destas bicicletas que o futuro reservou com nossos nomes.

Germinado estamos. Ramos e ofertas. Uivos festivos que só nós ouvimos.

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