Um saxofone ocupava o meu sonho
quando ela abraçava o travesseiro
e a lembrança dum banco verde.
Eu quero voar e não temer a altura.
Quero não estar à deriva.
Que os ventos venham brandos.
Que em seu leito as dores cessem.
Que o café não amargue nossas bocas.
Um saxofone soprado por alguém sem rosto.
Uma tinta verde.
Um encanto.
Até deslembrei da cebola,
da faca e
do corte em meu polegar esquerdo...
Um encanto.
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