quarta-feira, 22 de julho de 2009

Poema da mediocridade assumida

Todos os dias, exijo um poema.
O de hoje aparenta desconexão e só.
Vejo uma lagoa cheia de carnaubeiras
e uma vegetação rasteira e amarela
com espinhos.
Chove dentro do âmago amargo.

E o poema não fala nada que se aproxime
de qualquer novidade.
Ora, um homem medíocre não pode
escrever nada para além de sua mediocridade.

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