Todos os dias, exijo um poema.
O de hoje aparenta desconexão e só.
Vejo uma lagoa cheia de carnaubeiras
e uma vegetação rasteira e amarela
com espinhos.
Chove dentro do âmago amargo.
E o poema não fala nada que se aproxime
de qualquer novidade.
Ora, um homem medíocre não pode
escrever nada para além de sua mediocridade.
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Não tenho porque discordar...
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