sábado, 23 de outubro de 2010
Duas janelas na composição d@ foto-poema
Duas janelas na composição d@ foto-poema
Era um dia de tarde quente com
Sorvete na areia da praia suja...
Ou não, ou sim... no mais,
Bicicletávamos por dentro do vento,
Cortando com o tempo, o ventre da noite...
Do dia, catávamos as sementes para o resto do futuro;
Um lugar com pão e sombra e poemas feitos com galhos e sombras,
Com mãos dadas e calorosos abraços sinceros, e o mais importante
Para todo e qulaquer elemento vivo do Planeta Terra...
Neste dia, não usaremos mais janelas para composição de foto-poema algum...
Não usaremos nenhum negativo, nenhuma mídia...
Não usaremos nada!
As retinas bastarão como a seiva e a resina destas
Árvores que tanto nos afagam com seus frutos e sombras e seu vigor imorrível!
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Ah...
Mesmo com todos os
“contudos”
atravancando
o total nosso
que é urgente e impávido,
chegaremos lá.
Lá onde só nós sabemos e queremos.
Tudo e todos que tentem...
só o nosso intento é e será válido!
“contudos”
atravancando
o total nosso
que é urgente e impávido,
chegaremos lá.
Lá onde só nós sabemos e queremos.
Tudo e todos que tentem...
só o nosso intento é e será válido!
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Metafonia
Se o tônico é aberto,
ou se é fechado;
o tijôlo só importa se forem
tijólos para construir
moradas para quem não tem.
O carôço só importa quando
caróços em barriga cheia de fome.
Fôrno só é válido quando fornos
para o preparo dos caróços.
Para isso; fógos,
pois, com o fôgo,
queimaremos os óssos de quem
desvia impóstos e nos deixa
com o destrôço!
Com os ólhos póstos no esfôrço
bailaremos;
córpos em danças tônicas
de revolta cristalina!
ou se é fechado;
o tijôlo só importa se forem
tijólos para construir
moradas para quem não tem.
O carôço só importa quando
caróços em barriga cheia de fome.
Fôrno só é válido quando fornos
para o preparo dos caróços.
Para isso; fógos,
pois, com o fôgo,
queimaremos os óssos de quem
desvia impóstos e nos deixa
com o destrôço!
Com os ólhos póstos no esfôrço
bailaremos;
córpos em danças tônicas
de revolta cristalina!
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
Por que os Anarquistas não votam?
TUDO o que pode ser dito a respeito do sufrágio pode ser resumido em uma frase:
Votar significa abrir mão do próprio poder.
Eleger um senhor, ou muitos senhores, seja por longo ou curto prazo, significa entregar a uma outra pessoa a própria liberdade.
Chamado monarca absoluto, rei constitucional ou simplesmente primeiro ministro, o candidato que levamos ao trono, ao gabinete ou ao parlamento sempre será o nosso senhor. São pessoas que colocamos ?acima? de todas as leis, já que são elas que as fazem, cabendo-lhes, nesta condição, a tarefa de verificar se estão sendo obedecidas.
Votar é uma idiotice.
É tão tolo quanto acreditar que os homens comuns como nós, sejam capazes, de uma hora para outra, num piscar de olhos, de adquirir todo o conhecimento e a compreensão a respeito de tudo. E é exatamente isso que acontece. As pessoas que elegemos são obrigadas a legislar a respeito de tudo o que se passa na face da terra: como uma caixa de fósforos deve ou não ser feita, ou mesmo se o país deve ou não guerrear; como melhorar a agricultura, ou qual deve ser a melhor maneira para matar alguns árabes ou negros. É muito provável que se acredite que a inteligência destas pessoas cresça na mesma proporção em que aumenta a variedade dos assuntos com os quais elas são obrigadas a tratar.
Porém, a história e a experiência mostram-nos o contrário.
O poder exerce uma influência enlouquecedora sobre quem o detém e os parlamentos só disseminam a infelicidade.
Nas assembléias acaba sempre prevalecendo a vontade daqueles que estão, moral e intelectualmente, abaixo da média.
Votar significa formar traidores, fomentar o pior tipo de deslealdade.
Certamente os eleitores acreditam na honestidade dos candidatos e isto perdura enquanto durar o fervor e a paixão pela disputa.
Todo dia tem seu amanhã. Da mesma forma que as condições se modificam, o homem também se modifica. Hoje seu candidato se curva à sua presença; amanhã ele o esnoba. Aquele que vivia pedindo votos, transforma-se em seu senhor.
Como pode um trabalhador, que você colocou na classe dirigente, ser o mesmo que era antes já que agora ele fala de igual para igual com os opressores? Repare na subserviência tão evidente em cada um deles depois que visitam um importante industrial, ou mesmo o Rei em sua ante-sala na corte!
A atmosfera do governo não é de harmonia, mas de corrupção. Se um de nós for enviado para um lugar tão sujo, não será surpreendente regressarmos em condições deploráveis.
Por isso, não abandone sua liberdade.
Não vote!
Em vez de incumbir os outros pela defesa de seus próprios interesses, decida-se. Em vez de tentar escolher mentores que guiem suas ações futuras, seja seu próprio condutor. E faça isso agora! Homens convictos não esperam muito por uma oportunidade.
Colocar nos ombros dos outros a responsabilidade pelas suas ações é covardia.
Não vote!
Elisee Reclus.
Tradução de Mario Bresighello
Votar significa abrir mão do próprio poder.
Eleger um senhor, ou muitos senhores, seja por longo ou curto prazo, significa entregar a uma outra pessoa a própria liberdade.
Chamado monarca absoluto, rei constitucional ou simplesmente primeiro ministro, o candidato que levamos ao trono, ao gabinete ou ao parlamento sempre será o nosso senhor. São pessoas que colocamos ?acima? de todas as leis, já que são elas que as fazem, cabendo-lhes, nesta condição, a tarefa de verificar se estão sendo obedecidas.
Votar é uma idiotice.
É tão tolo quanto acreditar que os homens comuns como nós, sejam capazes, de uma hora para outra, num piscar de olhos, de adquirir todo o conhecimento e a compreensão a respeito de tudo. E é exatamente isso que acontece. As pessoas que elegemos são obrigadas a legislar a respeito de tudo o que se passa na face da terra: como uma caixa de fósforos deve ou não ser feita, ou mesmo se o país deve ou não guerrear; como melhorar a agricultura, ou qual deve ser a melhor maneira para matar alguns árabes ou negros. É muito provável que se acredite que a inteligência destas pessoas cresça na mesma proporção em que aumenta a variedade dos assuntos com os quais elas são obrigadas a tratar.
Porém, a história e a experiência mostram-nos o contrário.
O poder exerce uma influência enlouquecedora sobre quem o detém e os parlamentos só disseminam a infelicidade.
Nas assembléias acaba sempre prevalecendo a vontade daqueles que estão, moral e intelectualmente, abaixo da média.
Votar significa formar traidores, fomentar o pior tipo de deslealdade.
Certamente os eleitores acreditam na honestidade dos candidatos e isto perdura enquanto durar o fervor e a paixão pela disputa.
Todo dia tem seu amanhã. Da mesma forma que as condições se modificam, o homem também se modifica. Hoje seu candidato se curva à sua presença; amanhã ele o esnoba. Aquele que vivia pedindo votos, transforma-se em seu senhor.
Como pode um trabalhador, que você colocou na classe dirigente, ser o mesmo que era antes já que agora ele fala de igual para igual com os opressores? Repare na subserviência tão evidente em cada um deles depois que visitam um importante industrial, ou mesmo o Rei em sua ante-sala na corte!
A atmosfera do governo não é de harmonia, mas de corrupção. Se um de nós for enviado para um lugar tão sujo, não será surpreendente regressarmos em condições deploráveis.
Por isso, não abandone sua liberdade.
Não vote!
Em vez de incumbir os outros pela defesa de seus próprios interesses, decida-se. Em vez de tentar escolher mentores que guiem suas ações futuras, seja seu próprio condutor. E faça isso agora! Homens convictos não esperam muito por uma oportunidade.
Colocar nos ombros dos outros a responsabilidade pelas suas ações é covardia.
Não vote!
Elisee Reclus.
Tradução de Mario Bresighello
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Capirotagem
Satã abre os braços
com suas flamas doiderísticas.
Derrubadas as estátuas sacras.
Plenário incendiado.
Amor por todas as ruas.
Paixão pelo impossível.
Ela e Eu.
Um filme?!
Um livro?!
- Seria pouco, queremos o Universo, o Multiverso e o resto todo!
com suas flamas doiderísticas.
Derrubadas as estátuas sacras.
Plenário incendiado.
Amor por todas as ruas.
Paixão pelo impossível.
Ela e Eu.
Um filme?!
Um livro?!
- Seria pouco, queremos o Universo, o Multiverso e o resto todo!
Das Eleições
Vote Nulo,
aliás, não vote não...
vá para uma cidade na serra,
ou, para uma praia...
TODOS SÃO IGUAIS, NÃO IMPORTA A SIGLA:
"AS MOSCAS MUDAM MAS A MERDA É A MESMA!"
"Abra os braços
respire fundo
e corte os laços
todos deste mundo..."
Walter Franco
aliás, não vote não...
vá para uma cidade na serra,
ou, para uma praia...
TODOS SÃO IGUAIS, NÃO IMPORTA A SIGLA:
"AS MOSCAS MUDAM MAS A MERDA É A MESMA!"
"Abra os braços
respire fundo
e corte os laços
todos deste mundo..."
Walter Franco
Fila idiota
Uma série de cadeiras cinzas
enfileiradas e um cajueiro visto
pela janela. Incômodo.
Barulhos frenéticos produzidos
por seres acinzentados,
sentados na cinza daeira de metal.
Um barulho, aliás, poluição sonora.
Na outra fila, um cara espirrava.
Eu aflito recheado de medo e revolta.
O arejado ar que lá fora
sente o cheiro do caju,
balança a folha da mengueira
e carrega fraternalmente
o sonido das cigarras agarradas aos troncos;
pacientes em suas eufóricas vidas de 24 horas.
enfileiradas e um cajueiro visto
pela janela. Incômodo.
Barulhos frenéticos produzidos
por seres acinzentados,
sentados na cinza daeira de metal.
Um barulho, aliás, poluição sonora.
Na outra fila, um cara espirrava.
Eu aflito recheado de medo e revolta.
O arejado ar que lá fora
sente o cheiro do caju,
balança a folha da mengueira
e carrega fraternalmente
o sonido das cigarras agarradas aos troncos;
pacientes em suas eufóricas vidas de 24 horas.
Canção sem nada para dizer, nem para nada, nem para ninguém!
Pelo que você é
pelo que você não é
pelo que você escuta
ou deixa de escutar,
pelo que veste ou deixa de vestir.
Quem você mata
ou por quem,
ou ainda; por qual motivo você mataria.
Pela flor que você arranca
planta
ou dedica um olhar...
do afeto pelo vento
ou pela palavra dentro dele contida.
Pela bicicleta ou pelo papel amassado.
Pelas cores que desagradam,
pelas causas desfeitas,
pelo sangue no asfalto,
pelo cachorro que eu ajudei depois do atropelamento,
pela arma quente,
ou pelo morador de rua que dorme sdentro
de uma caixa de papelão
de um fogão industrial
- seria irônico se a fome fosse uma constante.
Pela grife que
explora crianças de 8 anos na China,
pela Coca-Cola que massacra Palestinas
indefesas em
mísseis fálicos estupradores de lares
detonados por nazi-sionistas-fantoches da Casa Branca...
Pelo bom dia que vocÊ não dá
ao cara que faz o pão que come.
Pela água que eu nego ao inimigo capitalista
e também o ódio flamejante que guardo no fundo do coração
destinado à falsa moral da pequena burguesia idiotizada por
papeizinhos sociais medíocres como a deseducação catedrática,
o sermão hipócrita do padreco pedófilo e doador de seu orifício retal
no dia 13 de cada mês...
Pelo silêncio que eu queria,
pelo perdão que eu não dou ao cristão, ao cristianismo e pelo que tenho guardado
para deus dentro do meu punho ateu!
...
Pelas brincadeiras que não brincamos mais,
pelas canções deslembradas...
Pela impotência que estacionou em meus olhos,
mãos, cérebro e todo o resto do corpo que quase paralisou o coração
quando,
não dei resposta nem consolo ao choro da amada... um choro que já rolou
pelos meus canais lacrimais;
Era uma garota de 13 anos que passou 3 meses desaparecida.
violentada em todos os sentidos mais hediondos...
levaram seu pequeno corpo em um saco de lixo.
O coração está partido e apertado é o nó na garganta...
a pergunta: POR QUAIS MOTIVOS???
pelo que você não é
pelo que você escuta
ou deixa de escutar,
pelo que veste ou deixa de vestir.
Quem você mata
ou por quem,
ou ainda; por qual motivo você mataria.
Pela flor que você arranca
planta
ou dedica um olhar...
do afeto pelo vento
ou pela palavra dentro dele contida.
Pela bicicleta ou pelo papel amassado.
Pelas cores que desagradam,
pelas causas desfeitas,
pelo sangue no asfalto,
pelo cachorro que eu ajudei depois do atropelamento,
pela arma quente,
ou pelo morador de rua que dorme sdentro
de uma caixa de papelão
de um fogão industrial
- seria irônico se a fome fosse uma constante.
Pela grife que
explora crianças de 8 anos na China,
pela Coca-Cola que massacra Palestinas
indefesas em
mísseis fálicos estupradores de lares
detonados por nazi-sionistas-fantoches da Casa Branca...
Pelo bom dia que vocÊ não dá
ao cara que faz o pão que come.
Pela água que eu nego ao inimigo capitalista
e também o ódio flamejante que guardo no fundo do coração
destinado à falsa moral da pequena burguesia idiotizada por
papeizinhos sociais medíocres como a deseducação catedrática,
o sermão hipócrita do padreco pedófilo e doador de seu orifício retal
no dia 13 de cada mês...
Pelo silêncio que eu queria,
pelo perdão que eu não dou ao cristão, ao cristianismo e pelo que tenho guardado
para deus dentro do meu punho ateu!
...
Pelas brincadeiras que não brincamos mais,
pelas canções deslembradas...
Pela impotência que estacionou em meus olhos,
mãos, cérebro e todo o resto do corpo que quase paralisou o coração
quando,
não dei resposta nem consolo ao choro da amada... um choro que já rolou
pelos meus canais lacrimais;
Era uma garota de 13 anos que passou 3 meses desaparecida.
violentada em todos os sentidos mais hediondos...
levaram seu pequeno corpo em um saco de lixo.
O coração está partido e apertado é o nó na garganta...
a pergunta: POR QUAIS MOTIVOS???
Poema-Bomba-de-Raiva-e-Sangue
Logo verão,
no inverno deles,
que dizer "sim senhor"
é um verdadeiro perigo
e que suas ordens cairão
como folhas secas de um outono...
e a primavera,
esta sim será toda e inteirinha
frutífera para os amantes da liberdade!
no inverno deles,
que dizer "sim senhor"
é um verdadeiro perigo
e que suas ordens cairão
como folhas secas de um outono...
e a primavera,
esta sim será toda e inteirinha
frutífera para os amantes da liberdade!
Outro mundo é urgente!
Talvez seja eu muito novo, ou,
Todo o resto seja velho demais
Para novas idéias.
-É mais fácil pensar em
Coisas novas: carro; celulares;
Bolsas e sapatos...
Todo o resto seja velho demais
Para novas idéias.
-É mais fácil pensar em
Coisas novas: carro; celulares;
Bolsas e sapatos...
Sentados num banco
Veja meu bem:
As árvores balançando
Ao querer do vento...
-Problemas delas,
Quem manda não ter
Vontade própria!
...
E mais; se um passarin
Cagar no meu livro,
Enfio um cigarro aceso
No cu dele!
As árvores balançando
Ao querer do vento...
-Problemas delas,
Quem manda não ter
Vontade própria!
...
E mais; se um passarin
Cagar no meu livro,
Enfio um cigarro aceso
No cu dele!
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