Não use eufemismo,
nem
terminologia evasiva...
você é mesmo um mentiroso!
Isto o espelho atesta
e o nome inscrito com
navalha em sua testa,
é o mesmo
que sai da garganta ferida,
pois,
teve os tímpanos estourados
com as implosões das inverdades,
digo,
mentiras...
Um poço formou-se
e está por debaixo de seus pés...
não tente fazer muita coisa.
Você afunda em sua lama de mentiras.
Não use eufemismo,
nem
terminologia evasiva...
você é mesmo um mentiroso!
Não adianta.
A vergonha que o envolve como um manto,
não o torna invisível,
nem mesmo o desfaz em milhões de
pedacinhos de confeite
e de vidro e tanta urgência que
taquicardicamente passa por seu pulso rumando ao peito.
Não vale nada.
Sua sombra, sua sobra, sua barba rala...
Suas letras medianas e falhas...
Não use eufemismo,
nem
terminologia evasiva...
você é mesmo um mentiroso!
Assim falou o espelho.
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Me identifico com este poema.
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