quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sonic Youth

Ainda com a mesma vontade de ontem de dormir - e não acordar -, decido escutar alguma coisa para que o tempo - este vasto e altíssimo inimigo - trasncorra e que outras coisas atravessem este corpo raquítico que possuo.

O tempo escorre lento. Esquálido. Ouço "Providence". Querer morrer já não é uma necessidade. É um desejo que realizarei, não agora... mesmo assim, não sei se ainda usarei o g.l.p., ou, uma corda, ou ainda um tédio grandioso. Todavia, são os barcos e os olhos que atracam e chamam minha atenção e abrasam e desfazem os frios.

Abro as janelas do espelho e penso que o resto das pessoas poderia sumir e a chuva tomaria conta do final da tarde. As mãos se esbarrando. Cigarro aceso apressadamente por baixo das mãos e um dançabilidade estranha e verdadeira. Subir em troncos. Chutar lama. Sujar roupa.

Pensar no mundo do dinheiro e desmoralizar sua moral. Sair gritando por aí que o mundo do dinheiro é falho. Que o Capitalismo falhou e nenhuma agremiação política-idiotizada-partidária suprimirá a necessidade da AUTOGESTÃO!

*** *** ***

SEJA BURRO E ESCOLHA SEU ALGOZ; VOTE!

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Finalizar com aspas:

" O POETA APONTA A LUA O IDIOTA VÊ O DEDO! "



Mil maldições para todos!

Um comentário:

  1. >. Sem título!

    Na mídia, com media
    não se fala outra coisa
    De espaço aéreo e violação
    Represália e retaliação
    Violaram meu bolso e a bolsa
    meus pertences trocaram de mãos
    Estou em plena guerra santa (paciência)
    Meu espaço há muito foi violado
    por não querem ouvir minha revolta
    arrancaram-me a língua
    Para que eu não abraçasse a causa,
    no ápice da loucura e estupidez
    arrancaram-me os braços
    Tentando evitar que eu sentisse a força do ódio
    extraíram meus olhos (como a um câncer)
    Ingenuamente amputaram-me as pernas
    para que não levasse minha revolta a outros
    A reprodução humana me fizeram impossível
    cruelmente, esmagaram meu sexo com mãos de ferro
    Eles não tem medida, sangue ou pudor.
    Ao túmulo tentaram levar-me, mutilaram meu corpo,
    não minha lucidez ou coragem.

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