Ainda com a mesma vontade de ontem de dormir - e não acordar -, decido escutar alguma coisa para que o tempo - este vasto e altíssimo inimigo - trasncorra e que outras coisas atravessem este corpo raquítico que possuo.
O tempo escorre lento. Esquálido. Ouço "Providence". Querer morrer já não é uma necessidade. É um desejo que realizarei, não agora... mesmo assim, não sei se ainda usarei o g.l.p., ou, uma corda, ou ainda um tédio grandioso. Todavia, são os barcos e os olhos que atracam e chamam minha atenção e abrasam e desfazem os frios.
Abro as janelas do espelho e penso que o resto das pessoas poderia sumir e a chuva tomaria conta do final da tarde. As mãos se esbarrando. Cigarro aceso apressadamente por baixo das mãos e um dançabilidade estranha e verdadeira. Subir em troncos. Chutar lama. Sujar roupa.
Pensar no mundo do dinheiro e desmoralizar sua moral. Sair gritando por aí que o mundo do dinheiro é falho. Que o Capitalismo falhou e nenhuma agremiação política-idiotizada-partidária suprimirá a necessidade da AUTOGESTÃO!
*** *** ***
SEJA BURRO E ESCOLHA SEU ALGOZ; VOTE!
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Finalizar com aspas:
" O POETA APONTA A LUA O IDIOTA VÊ O DEDO! "
Mil maldições para todos!
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>. Sem título!
ResponderExcluirNa mídia, com media
não se fala outra coisa
De espaço aéreo e violação
Represália e retaliação
Violaram meu bolso e a bolsa
meus pertences trocaram de mãos
Estou em plena guerra santa (paciência)
Meu espaço há muito foi violado
por não querem ouvir minha revolta
arrancaram-me a língua
Para que eu não abraçasse a causa,
no ápice da loucura e estupidez
arrancaram-me os braços
Tentando evitar que eu sentisse a força do ódio
extraíram meus olhos (como a um câncer)
Ingenuamente amputaram-me as pernas
para que não levasse minha revolta a outros
A reprodução humana me fizeram impossível
cruelmente, esmagaram meu sexo com mãos de ferro
Eles não tem medida, sangue ou pudor.
Ao túmulo tentaram levar-me, mutilaram meu corpo,
não minha lucidez ou coragem.