quinta-feira, 13 de maio de 2010
Charme nenhum neste homem sem visão
Como arde tudo que ainda não foi escrito...
Pobre das palavras que não sofreram
o peso da minha caneta!
O sentir que a infância amplia,
a reverberação dentro caixa torácica
da palavra-blasfêmia-afiada,
o grude feito apressadamente
para colar um cartaz
amaldiçoando qualquer candidato!
Ah, que falta sinto de morrer!
Que falta sinto de matar!
O plástico voando,
o tempo vomitando segundos
e os relógios
engolidos pela perversão dos talões,
dos cartões,
das moedas,
das doenças,
do verso-de-pizza-mole,
do castelo-de-cartas-de-violências-amáveis,
de loucuras queridas,
de beijos com mordidas,
de olhos mordidos por baratas,
de ingresso para rinhas de patrões e putas,
de carros furtados por cavalos saídos dos motores,
de trotes, de trotes, de bandeiras de pólvora,
de meus dedos,
de minhas vértebras de ócio e de aço inoxidável,
sim, eu tenho sons de beethoven e sonic youth num mesmo mp3 arranhado.
Ah,
eu já profanei um altar,
eu já quis matar mais de uma vez,
eu quero um cigarro, eu quero café sem açúcar!!!
Arde a palavra-pimenta
como uma cócega,
ela vem e faz com que a rendição seja
iminente!
Ah, os espaçado entre seus olhos,
o teu sorriso de azeite e tomate e sal e cebola e salsa!
- este é o teu sorriso!
E a palavra não escrita,
vocifera em nome de satã!
E é dentro da mordaça que o ódio é sentido,
como o sangue pactual no lábio que
toca o palato.
Ah, são as palavras de ódio e de amor
que procuram espaço por dentro das veias,
mas,
o mundo é muito rápido...
imagine a Terra girando numa velocidade de 30 km/h!
As palavras, vomitariam todas as suas letras!
E não queremos isso, queremos as palavras
em muros no tempo em que protestamos,
e em bocas quando nos beijamos!
Algumas palavras acham que a vida é uma piada e nada pode aliviar nada!
Algumas vezes, mastigo uma dessas!
Mas agora,
todas as palavras que aqui martelavam,
tomaram sonífero...
- dose certa?!
Arde o estômago e a necessidade não morre.
Contando os dias.
Morrendo quase; saudade.
As ruas atravessadas por carros e é minha cabeça que está doente...
sim, isso eu escuto. Ciclovias?
O dia raia e o monóxido entope meu nariz e
tenho de socá-lo para abrir caminho para
a poluição ocupada pelo ar...
Frágil? Fresco? Florzinha? Frutinha?
Fodam-se e morram em seus cidades
grandiosas e cheias de tédio amenizados tão-somente por vitrines!
Fodam-se e morram - nossa, mais um blog de baixo calão! meta-o no monossílabo!
Sua moral-de-novela-das-oito, sim meta-a no monossílabo!
Motörhead e cerveja e cigarro e mais cerveja até o tédio passar!
O ventilador só jogará merda e lixo em sua cara ao volante,
sim, o mesmo lixo que foi jogado de dentro de seu carro,
ou, do busão que seu primo estava, ou ainda,
na lojinha, ou ainda, dentro do motel em que o Padre Fodia a Freira,
que fodia por sua vez, uma outra, que era fodida por outro menor.
Isso aconteceu?
Escuto algo suave para que a raiva não apodere-se de mim.
Queria beber. Queria olhar para os olhos que só ela tem.
- Feche os olhos gafanhoto...
Não há futuro por aqui, abandonai este galho fraco e podre.
- Abra as asas gafanhoto!
- Toma teu último trago e vá para a cama, você já falou demais enquanto bebia!
*******************************************************************
Cena real de pura vergonha: Minha Irmã vendo a novela, minha vó vendo novela e meu sobrinho tomando coca e vendo novela.
*******************************************************************
Pobre das palavras que não sofreram
o peso da minha caneta!
O sentir que a infância amplia,
a reverberação dentro caixa torácica
da palavra-blasfêmia-afiada,
o grude feito apressadamente
para colar um cartaz
amaldiçoando qualquer candidato!
Ah, que falta sinto de morrer!
Que falta sinto de matar!
O plástico voando,
o tempo vomitando segundos
e os relógios
engolidos pela perversão dos talões,
dos cartões,
das moedas,
das doenças,
do verso-de-pizza-mole,
do castelo-de-cartas-de-violências-amáveis,
de loucuras queridas,
de beijos com mordidas,
de olhos mordidos por baratas,
de ingresso para rinhas de patrões e putas,
de carros furtados por cavalos saídos dos motores,
de trotes, de trotes, de bandeiras de pólvora,
de meus dedos,
de minhas vértebras de ócio e de aço inoxidável,
sim, eu tenho sons de beethoven e sonic youth num mesmo mp3 arranhado.
Ah,
eu já profanei um altar,
eu já quis matar mais de uma vez,
eu quero um cigarro, eu quero café sem açúcar!!!
Arde a palavra-pimenta
como uma cócega,
ela vem e faz com que a rendição seja
iminente!
Ah, os espaçado entre seus olhos,
o teu sorriso de azeite e tomate e sal e cebola e salsa!
- este é o teu sorriso!
E a palavra não escrita,
vocifera em nome de satã!
E é dentro da mordaça que o ódio é sentido,
como o sangue pactual no lábio que
toca o palato.
Ah, são as palavras de ódio e de amor
que procuram espaço por dentro das veias,
mas,
o mundo é muito rápido...
imagine a Terra girando numa velocidade de 30 km/h!
As palavras, vomitariam todas as suas letras!
E não queremos isso, queremos as palavras
em muros no tempo em que protestamos,
e em bocas quando nos beijamos!
Algumas palavras acham que a vida é uma piada e nada pode aliviar nada!
Algumas vezes, mastigo uma dessas!
Mas agora,
todas as palavras que aqui martelavam,
tomaram sonífero...
- dose certa?!
Arde o estômago e a necessidade não morre.
Contando os dias.
Morrendo quase; saudade.
As ruas atravessadas por carros e é minha cabeça que está doente...
sim, isso eu escuto. Ciclovias?
O dia raia e o monóxido entope meu nariz e
tenho de socá-lo para abrir caminho para
a poluição ocupada pelo ar...
Frágil? Fresco? Florzinha? Frutinha?
Fodam-se e morram em seus cidades
grandiosas e cheias de tédio amenizados tão-somente por vitrines!
Fodam-se e morram - nossa, mais um blog de baixo calão! meta-o no monossílabo!
Sua moral-de-novela-das-oito, sim meta-a no monossílabo!
Motörhead e cerveja e cigarro e mais cerveja até o tédio passar!
O ventilador só jogará merda e lixo em sua cara ao volante,
sim, o mesmo lixo que foi jogado de dentro de seu carro,
ou, do busão que seu primo estava, ou ainda,
na lojinha, ou ainda, dentro do motel em que o Padre Fodia a Freira,
que fodia por sua vez, uma outra, que era fodida por outro menor.
Isso aconteceu?
Escuto algo suave para que a raiva não apodere-se de mim.
Queria beber. Queria olhar para os olhos que só ela tem.
- Feche os olhos gafanhoto...
Não há futuro por aqui, abandonai este galho fraco e podre.
- Abra as asas gafanhoto!
- Toma teu último trago e vá para a cama, você já falou demais enquanto bebia!
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Cena real de pura vergonha: Minha Irmã vendo a novela, minha vó vendo novela e meu sobrinho tomando coca e vendo novela.
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Ela disse assim:
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Sonic Youth
Ainda com a mesma vontade de ontem de dormir - e não acordar -, decido escutar alguma coisa para que o tempo - este vasto e altíssimo inimigo - trasncorra e que outras coisas atravessem este corpo raquítico que possuo.
O tempo escorre lento. Esquálido. Ouço "Providence". Querer morrer já não é uma necessidade. É um desejo que realizarei, não agora... mesmo assim, não sei se ainda usarei o g.l.p., ou, uma corda, ou ainda um tédio grandioso. Todavia, são os barcos e os olhos que atracam e chamam minha atenção e abrasam e desfazem os frios.
Abro as janelas do espelho e penso que o resto das pessoas poderia sumir e a chuva tomaria conta do final da tarde. As mãos se esbarrando. Cigarro aceso apressadamente por baixo das mãos e um dançabilidade estranha e verdadeira. Subir em troncos. Chutar lama. Sujar roupa.
Pensar no mundo do dinheiro e desmoralizar sua moral. Sair gritando por aí que o mundo do dinheiro é falho. Que o Capitalismo falhou e nenhuma agremiação política-idiotizada-partidária suprimirá a necessidade da AUTOGESTÃO!
*** *** ***
SEJA BURRO E ESCOLHA SEU ALGOZ; VOTE!
*** *** ***
Finalizar com aspas:
" O POETA APONTA A LUA O IDIOTA VÊ O DEDO! "
Mil maldições para todos!
O tempo escorre lento. Esquálido. Ouço "Providence". Querer morrer já não é uma necessidade. É um desejo que realizarei, não agora... mesmo assim, não sei se ainda usarei o g.l.p., ou, uma corda, ou ainda um tédio grandioso. Todavia, são os barcos e os olhos que atracam e chamam minha atenção e abrasam e desfazem os frios.
Abro as janelas do espelho e penso que o resto das pessoas poderia sumir e a chuva tomaria conta do final da tarde. As mãos se esbarrando. Cigarro aceso apressadamente por baixo das mãos e um dançabilidade estranha e verdadeira. Subir em troncos. Chutar lama. Sujar roupa.
Pensar no mundo do dinheiro e desmoralizar sua moral. Sair gritando por aí que o mundo do dinheiro é falho. Que o Capitalismo falhou e nenhuma agremiação política-idiotizada-partidária suprimirá a necessidade da AUTOGESTÃO!
*** *** ***
SEJA BURRO E ESCOLHA SEU ALGOZ; VOTE!
*** *** ***
Finalizar com aspas:
" O POETA APONTA A LUA O IDIOTA VÊ O DEDO! "
Mil maldições para todos!
quarta-feira, 5 de maio de 2010
E o tempo é... um telefone azul ainda no gancho.
Ou,
não...
O tempo é a urgência do café forte e amargo.
...
Chuva durante um tempo,
saudade durante outro...
- seria a distância um mero cálculo?!
...
OS ROBÔS
A ferrugem anda de casa em casa
em busca dos homens de ferro.
De manhã eles
deviam puxar-se uns aos outros
com um gancho
de debaixo dos destroços da ferrugem.
Por isso os homens não queriam mais
ser homens de ferro.
E vi grupos inteiros
de homens mecânicos
que, enjoados de qualquer tipo de máquinas,
regressaram à carne ancestral,
a pé.
MARIN SORESCU
Sem mais nada para dizer, espero o passar do tempo e o tilintar do telefone.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Desejo
Desejo uma morte lenta para todos os patrões do mundo.
Posto que, "Patrão bom é patrão morto!"
Sim, é sincero o meu desejo!
Maldito e intenso!
"Ave Lucifer!"
Posto que, "Patrão bom é patrão morto!"
Sim, é sincero o meu desejo!
Maldito e intenso!
"Ave Lucifer!"
Turbilhão
Por vezes, o tempo estanca.
Noutras, tudo confusão...
Mas é dentro do turbilhão
que está o sossego.
A luz é mais azul quando
ocê despedaça o pão,
usa a cinza camisa do Floyd
e
as horas são mais calmas,
galopáveis,
em uma locação tranquilizadora
e uma música denunciando isso tudo.
Pássaros testemunhando tudo...
...
e a noite passou.
Noutras, tudo confusão...
Mas é dentro do turbilhão
que está o sossego.
A luz é mais azul quando
ocê despedaça o pão,
usa a cinza camisa do Floyd
e
as horas são mais calmas,
galopáveis,
em uma locação tranquilizadora
e uma música denunciando isso tudo.
Pássaros testemunhando tudo...
...
e a noite passou.
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