quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Verve Schopenhaueriana
Era como se houvesse alfinete na água,
No vento... Assim doía-lhe o ar nos pulmões
E não havia nada que diminuísse.
No vento... Assim doía-lhe o ar nos pulmões
E não havia nada que diminuísse.
Quase escrevo um poema
A busca da trasparência
seria papel da fotografia?
Mas,
antes que Aristóteles
venha com a noite
e a Beleza, assim por dizer,
se ponha amostrada por entre
os sonhos, ou,
na pena dos anatomistas,
vou cuspindo
meu sangue não por maldade,
ou doença, ou,
nada, na verdade é só para
escrever a palavra sangue como quem escarra,
quando escrevo sangue
eu sinto a leveza de um escarro,
quando por exemplo,
um fascista atravessa a rua
e eu sinto
Lorca dentro da minha cabeço dizendo
"CUSPO-VOS NA CARA!"
Tenho como imagem,
a paisagem da multidão que vomitada,
por sua própria chuva de agonias,
se amontoam marionetadas
por quem
lambe a ferida com ácido.
Eu recorro ao campo imagético
e digo que a fotografia é uma porrada.
A objetiva não faz o translúcido aparecer.
A luz é quem é prismada
e primada é.
Percebo que isto não é um poema.
No entanto, se queres um poema,
busque num livro novo cheio de
a e i o u
onde a composição é clara e coberta de
gentis palavras caprichosamente
lapidadas com cinzel e outras
coisas coisativas do reino da cousificação.
Não me importa a fertilidade
nem a tua superficialidade
nem tua ostentosa futilidade
oriunda da valoração do valor
e da contradição que o money carrega em seu bojo.
Não quero falar da cidade como
falavam os situacionistas,
tampouco utilizar
as velhas fórmulas marxistas,
o problema não é o marxismo, deixo claro,
mas sou do time de Bakunin,
na verdade, não estou organizado...
Proudhon era amigo de Coubert.
Mais uma vez a imagem.
O Realismo não era translúcido,
não era emotivo, era RACIONAL,
o Coitado do Romantismo - enquanto ideia -
que pena, um melodrama bem pintado...
É claro que é mais que isso, mas, agora
não me atentarei minha pouca atenção para isto.
Não sou esteta. Não escrevo poesia,
vomito de cima de uma escada
aspiralada que não alcança a lua por centímetros,
contudo, a lua não me importa.
Tenho saudades.
Ela está longe e,
bem, saudades..
O amor não é trasnparente.
A imagem também não,
nem a imaginação...
nem os vermes que roerão tua carniça
pútrea dentro de um quando,
e lá,
ao atravessar este tempo,
o riso contido
será grandioso.
Leio a sombra do cavalete.
A noite não é um campo minado.
A noite é um encanto mimado.
Tem um policial
batendo em alguém agora.
Isto não é transparente.
Me desculpe, não posso falar de amor.
O amor não serve para ser poemado.
Uma flor não serve para poesia.
Não para a minha.
Vejo minhas olheiras e me questiono
sobre o Renascimento...
à época éramos individualistas como hoje?
Em breve respondo.
Mas agora, neste momento,
passaram-se 4 minutos desde que
a primeira palavra saiu. Nem lembro qual é.
Não me importa.
No porn movies.
Não me importa.
A sombra atravessa os espelho.
Mas isso não importa, há sombra atravessando um espelho?
seria papel da fotografia?
Mas,
antes que Aristóteles
venha com a noite
e a Beleza, assim por dizer,
se ponha amostrada por entre
os sonhos, ou,
na pena dos anatomistas,
vou cuspindo
meu sangue não por maldade,
ou doença, ou,
nada, na verdade é só para
escrever a palavra sangue como quem escarra,
quando escrevo sangue
eu sinto a leveza de um escarro,
quando por exemplo,
um fascista atravessa a rua
e eu sinto
Lorca dentro da minha cabeço dizendo
"CUSPO-VOS NA CARA!"
Tenho como imagem,
a paisagem da multidão que vomitada,
por sua própria chuva de agonias,
se amontoam marionetadas
por quem
lambe a ferida com ácido.
Eu recorro ao campo imagético
e digo que a fotografia é uma porrada.
A objetiva não faz o translúcido aparecer.
A luz é quem é prismada
e primada é.
Percebo que isto não é um poema.
No entanto, se queres um poema,
busque num livro novo cheio de
a e i o u
onde a composição é clara e coberta de
gentis palavras caprichosamente
lapidadas com cinzel e outras
coisas coisativas do reino da cousificação.
Não me importa a fertilidade
nem a tua superficialidade
nem tua ostentosa futilidade
oriunda da valoração do valor
e da contradição que o money carrega em seu bojo.
Não quero falar da cidade como
falavam os situacionistas,
tampouco utilizar
as velhas fórmulas marxistas,
o problema não é o marxismo, deixo claro,
mas sou do time de Bakunin,
na verdade, não estou organizado...
Proudhon era amigo de Coubert.
Mais uma vez a imagem.
O Realismo não era translúcido,
não era emotivo, era RACIONAL,
o Coitado do Romantismo - enquanto ideia -
que pena, um melodrama bem pintado...
É claro que é mais que isso, mas, agora
não me atentarei minha pouca atenção para isto.
Não sou esteta. Não escrevo poesia,
vomito de cima de uma escada
aspiralada que não alcança a lua por centímetros,
contudo, a lua não me importa.
Tenho saudades.
Ela está longe e,
bem, saudades..
O amor não é trasnparente.
A imagem também não,
nem a imaginação...
nem os vermes que roerão tua carniça
pútrea dentro de um quando,
e lá,
ao atravessar este tempo,
o riso contido
será grandioso.
Leio a sombra do cavalete.
A noite não é um campo minado.
A noite é um encanto mimado.
Tem um policial
batendo em alguém agora.
Isto não é transparente.
Me desculpe, não posso falar de amor.
O amor não serve para ser poemado.
Uma flor não serve para poesia.
Não para a minha.
Vejo minhas olheiras e me questiono
sobre o Renascimento...
à época éramos individualistas como hoje?
Em breve respondo.
Mas agora, neste momento,
passaram-se 4 minutos desde que
a primeira palavra saiu. Nem lembro qual é.
Não me importa.
No porn movies.
Não me importa.
A sombra atravessa os espelho.
Mas isso não importa, há sombra atravessando um espelho?
sábado, 21 de janeiro de 2012
Para que ela saiba
Chove e o feijão vai vingar.
No tempo certo, chegará;
colheremos e depois,
colheradas.
No tempo certo, chegará;
colheremos e depois,
colheradas.
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